O processo de eutrofização é um processo natural de amadurecimento de um ecossistema aquático que sofre influencia do meio terrestre que o cerca, tendendo a um ecossistema terrestre. Este processo se da através de do aumento da produtividade biológica do mesmo gerando um aumento drástico de algas e vegetais aquáticos.
Ambientes como Charcos, albufeiras e lagos sofrem maior propensão ao processo devido a baixa capacidade de diluição dos mesmos diferente dos mares e corpos hídricos com fluxo considerável (rios caudalosos) e grandes volumes.
Existem dois tipos de processo de eutrofização Lenta e Acelerada. O processo lento comentado acima no primeiro parágrafo também é conhecido como sendo esse processo natural, já o processo acelerado ocorre por conta de descarga de produtos ricos em nutriente.
Ex.: um lago oligotrófico – pobre em nutrientes, recebe descarga de produtos ricos em nutrientes como: a água da chuva carreada de uma área que recebeu fertilizantes, os compostos contendo fósforo (fosfatos) e nitrogênio (nitratos) substancias nutrientes e estruturais para os vegetais sendo a ultima limitante no seu desenvolvimento, contribuem com o desenvolvimento das algas e vegetais aquáticos. o aumento da concentração de nutrientes favorece o crescimento e a multiplicação do fitoplâncton, o que provoca o aumento da turbidez da água causando o aspecto esverdeado e turvo.
Condições do ambiente e etapas observadas em um ambiente eutrofização:
ü o aumento da concentração de nutrientes favorece o crescimento e a multiplicação do fitoplâncton, o que provoca o aumento da turbidez da água;
ü devido a tal, a luz solar não chega às plantas que se encontram submersas, não ocorrendo a fotossíntese;
ü o desaparecimento da vegetação aquática submersa acarreta a perda de alimento, habitats e oxigênio dissolvido;
ü embora os lagos eutróficos possuam elevada quantidade de fitoplâncton, que produz oxigênio através da fotossíntese, a sua distribuição superficial provoca nesse sector uma saturação em oxigênio, que se escapa para a atmosfera, pelo que não restabelece o oxigênio dissolvido ao nível das águas profundas;
ü o fitoplâncton tem taxas de crescimento e reprodução muito elevadas, formando «tapetes» verdes à superfície dos cursos de água, principalmente nos sectores com correntes fracas. Quando estes organismos morrem, depositam-se no fundo, formando espessos depósitos;
ü o aumento de detritos leva a um aumento de decompositores (essencialmente bactérias), cujo crescimento exponencial provoca uma diminuição do oxigênio dissolvido (consumido na respiração);
ü o esgotamento do oxigênio leva à morte por asfixia de peixes e crustáceos, mas não de bactérias, que recorrem à fermentação e respiração anaeróbia;
ü as bactérias proliferam e aproveitam o oxigênio, cada vez que este está disponível, mantendo a água com permanente carência em oxigênio;
ü pode ainda ocorrer oxidação da matéria orgânica e de outros compostos, contribuindo também para a diminuição do oxigênio dissolvido e agravamento da eutrofização (MARTINS, 2006).
Martins, A. S. Poluição das Águas – Eutrofização: caracterização do processo e medidas de combate, 2006. Disponível em: http://biohelp.blogs.sapo.pt/652.html.
Ajudou muito , muito obrigado
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